Cristal

A felicidade é frágil...

Friday, July 17, 2009

Máximas... para uma vida melhor...

Gosto de ler. Faz-me descobrir novos mundos e aprofundar o conhecimento que tenho de mim, dos outros e das coisas. Há palavras, frases, histórias que me marcam profundamente... Por isso, resolvi partilhá-las, porque seria muito egoísta não o fazer... E assim, quem as ler, também pode reflectir e assim encontrar novas respostas... Ou talvez encontre novas perguntas!



"Paixão: território estrangeiro; uma afecção cómica mas inevitável como a papeira, que a pessoa espera ter quando ainda é jovem, numa das suas formas mais brandas, menos ruinosas, para não a contrair com maior gravidade mais tarde."
J. M. Coetzee, in O Homem Lento


"O coração é um bicho e não ouve."
"Uma pergunta a que não se ousa responder: Para onde vão os amores que foram um dia"
Rodrigo Guedes de Carvalho, in Mulher em Branco


“É desta massa que nós somos feitos, metade de indiferença e metade de ruindade.”

“Quantos cegos serão precisos para fazer uma cegueira.”

“O medo cega... são palavras certas, já éramos cegos no momento em que cegámos, o medo nos cegou, o medo nos fará continuar cegos.”

“A cegueira também é isto, viver num mundo onde se tenha acabado a esperança.”

“Água mole em brasa viva tanto dá até que apaga, a rima que a ponha outro.”

“Mas quando a aflição aperta, quando o corpo se nos desmanda de dor e angústia, então é que se vê o animalzinho que somos.”

“Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.”

“Costuma-se até dizer que não há cegueiras, mas cegos, quando a experiência dos tempos não tem feito outra coisa que dizer-nos que não há cegos, mas cegueiras.”

“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem.”
José Saramago, in Ensaio sobre a Cegueira


" De longe a longe cabe-nos a sorte de topar com uma pessoa assim, que gosta de nós não apesar dos nossos defeitos mas com eles, num amor simultaneamente desapiedado e fraternal, pureza de cristal de rocha, aurora de maio, vermelho de Velásquez."
António Lobo Antunes, in Memória de Elefante

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